Olá, sou a Barbara Penna. No dia 7 de novembro de 2013, no bairro Lindóia, em Porto Alegre, eu fui vítima de uma das maiores tragédias familiares do Brasil.
Fui espancada, queimada viva e jogada ainda em chamas pela janela do 3°andar pelo meu ex-namorado, João Guatimozin Moojen Neto, que não aceitava minha independência financeira e minha decisão por não querer voltar com o relacionamento.
Além de ter passado por inúmeras cirurgias reparadoras e reconstrutoras, a maior dor que carrego é a dor de ter perdido meus dois filhos no incêndio. Isadora, de 2 anos, e Henrique, de 3 meses foram assassinados pelas mãos do próprio pai.
Um idoso morador do prédio, o seu Ênio, também faleceu ao se intoxicar com a fumaça.
MINHA LUTA
A partir da minha experiência e dos relatos das vítimas que me procuram, identificamos diversas falhas nas redes de proteção às mulheres e a omissão pública governamental.
A Lei Maria da Penha é FALHA e INEFICIENTE. Não nos protege! Convivemos com um sistema OMISSO, que compactua com o aumento das estatísticas diárias.
De vítima à ativista, hoje eu lidero uma luta pela reformulação da Lei Maria da Penha (11.340/06).
Em nome inúmeras famílias que foram destruídas, pelos filhos órfãos de mães e por cada mulher que foi assassinada pelas mãos de seus agressores, é que solicito teu apoio para as efetivas alterações da Lei Maria da penha.
Junte-se a nós!
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